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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Tecnologia toma conta da Humanidade

por: Caroline Brito


O texto "Curtir é covardia", cujo o autor é Jonathan Franzen começa citando a seguinte frase :


“Curtimos o espelho e o espelho nos curte. Ser amigo de alguém é apenas incluí-lo na sua lista de espelhos elogiosos”. O escritor e ensaísta Jonathan Franzen explica a importância de rimar amor e dor em tempos de curtição social
A tecnologia influente na vida das pessoas
Para o escritor as redes sociais vem banalizando o sentimento das pessoas, um exemplo citado por ele é a rede social mais "popular" do momento o Facebook. O artigo fala exatamente o que vem ocorrendo na população, o botão acionado pelas pessoas "curtir" tem significado de aprovação e destaque na rede social. 

O que acontece com o sentimento das pessoas? Namorar, ficar amigo tudo agora acontece dentro do meio virtual, e através de coisas tecnologicas como celulares de ultima geração, Ipad, etc...

Concordo totalmente com o que diz o autor em seu texto, a sociedade de hoje, passou a ser uma sociedade de consumo e sem sentimentos reais, o mundo agora é virtual.

Confira o texto acessando o link: Curtir é Covardia!

PLANEJAMENTO GRÁFICO - TRABALHOS

Trabalhos realizados durante o semestre:

*acesse o link: Jornal ULTIMATO - Planejamento Gráfico

*acesse o link: Capa de Revista - Planejamento Gráfico (PROVA)

*acesse o link: BLOCO DE NOTAS - AULA 1 PLANEJAMENTO GRÁFICO

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O PODER MUTÁVEL DA MODA
Desde o começo, os homens passaram a se cobrir com peles de animais  para se proteger do clima, e com o tempo essa proteção foi se tornando cada vez mais sinônimo de poder e status. A moda hoje se baseia em um conceito de exclusividade e é vista como uma expressão de arte.
Atualmente vivemos num mundo em que a moda está presente em tudo. É considerada hoje um fenômeno socio-cultural que expressa hábitos, usos e costumes da sociedade num determinado momento. As tendências da moda surgem associadas a uma passagem de estação para estação, o que pode ser visto como algo negativo, pois muitas pessoas deixam de lado os gostos pessoais e passam a vestir aquilo que está na moda.
A moda é facilmente mutável, um exemplo disso aparece todos os anos no São Paulo Fashion Week, um evento que tem como principal meta mostrar o que o mundo adotará para usar na estação em questão e construir essa cultura de moda no Brasil.
Na minha opinião esse tipo de evento vem dando certo no que diz respeito a influência da moda na vida das pessoas, é notável  o grande espaço que essa cultura vem conquistando no mundo. O SPFW desse ano recebeu 30 mil empresas e um faturamento de 50 bilhões de reais em sua comemoração de 15 anos. O evento divulgou mais uma vez trabalhos de criadores da moda e apresentou a coleção Outono/Inverno que abordou a temática onde contava histórias, através das roupas, resgatando o passado com projeções para o futuro, atraindo olhares fixos durante todo o desfile em mais um capítulo  de ajuda a edificação da cultura no Brasil.

Virada Cultural traz apresentação do alto
Grupo “Solas de Vento” conquista olhares em apresentação



    Grupo Solas de Vento em apresentação
Texto: Caroline Brito Foto: Caroline Brito
T
arde de domingo, estação Júlio Prestes, um dos  espaços onde ocorre a Virada Cultural. Pessoas vestidas de todos os jeitos, muita bebida e um movimento enorme para as apresentações dos shows que ocorrem na praça. O cantor Frejat sobe ao palco e canta músicas de Cazuza e Legião Urbana que estão até hoje na boca do povo, entre elas estão “Exagerado”, Por você”e “Ainda é cedo”, canção composta por Renato Russo. Porém ele não é o único a chamar a atenção do público. Um grupo de aerocrobáticos também surpreende a platéia, transformando um simples show num espetáculo a parte. Com danças nos ares o grupo “Solas de Vento” mostra sua arte através da suspensão. Um dos integrantes do grupo fala a respeito da emoção que é participar da “Virada Cultural e também do medo que ele sente toda vez que fica suspenso nas alturas.
O bailarino Ricardo Mendes, 33 participou de outras apresentações durante o mesmo evento e nos conta que essa experiência por qual passa sempre, deve ao seu grande esforço nos ensaios “Faço parte do grupo Solas de Vento há muitos anos e ensaio o ano inteiro para fazer essas apresentações, é difícil e da um baita medo subir ali, depois de um tempo é que acostuma e é só emoção como você pode ver”.
Ricardo conta que o grupo “Solas de Vento” também se apresenta em outros lugares “Nós fazemos apresentações no Sesc, num cabaré que privilegia muito o circo e também em eventos parecidos com esse da Virada. Minha companhia tenta levar tudo para um conteúdo teatral, então a gente cria um espetáculo teatral e usa o circo e a dança como ferramenta”.
A encenação vista durante a “Virada” é realizada com a participação de mais cinco pessoas, que se revezavam para subir e fazer o espetáculo, Ricardo não quis revezar com ninguém, todas as vezes que a suspensão subia ele estava lá em cima, dançando, vibrando e cantando “Eu gosto muito, me emociono muito e as pessoas sempre querem falar comigo, pois elas notam essa minha vontade de fazer a arte no alto, eu gosto e não é a toa que estou há quase 24 horas subindo e descendo sem parar”.
Os artistas só descem da suspensão quando o show encerra. Somaram mais de 50 minutos o tempo em que Ricardo esteve no alto, movimentando-se sem descer para descansar o corpo “Saindo daqui vou direto para uma apresentação no palco do Largo da Batata, que não é um palco de show é só um espetáculo do grupo mesmo”, o bailarino encerra dizendo que se tivesse tempo visitaria as outras atrações da “Virada”, principalmente a Pinacoteca que recebeu milhares de pessoas nesses dois dias de evento e que é a que ele mais tem vontade de visitar.





O relógio que orienta a cidade paulistana



foto: Marcello Palhais/Diário SP – Augusto faz os ajustes;

Por: Caroline Brito

Manhã de sexta-feira, Estação da Luz, é onde se vê o movimento de pessoas correndo e direcionando seus olhares aflitos ao monumento exposto na Torre do Relógio. Cento e quarenta e cinco degraus. É hora do relojoeiro Augusto Fiorelli, 51 conferir o relógio.
Era 1901 quando os ingleses trouxeram para São Paulo três relógios iguais ao do principal ponto turístico de Londres, um deles foi instalado na Estação da Luz, mas devido a um incêndio, um mecanismo derreteu e o relógio foi substituído por outro nacional bem parecido com o original. O monumento é observado todos os dias por milhares de pessoas que olham para o topo da torre da estação da luz, olhando as horas e correndo contra o tempo para não se atrasar, além de ser o grande destaque da estação ele recebe grandes cuidados do relojoeiro Augusto Fiorelli. “Lá em cima eu dou corda no relógio, lubrifico as engrenagens e confiro se o horário esta certo”, conta.
O trabalho é maior quando muda o horário de verão, ele conta que demora mais ou menos 11 horas para acertar todos os relógios cuidados por ele, pois além do relógio da Luz ele cuida de outros 11 espalhados pela cidade de São Paulo, começa na Freguesia do Ó e acaba em Paranapiacaba.
Com muita dedicação e trabalho ele cumpre suas responsabilidades sem deixar se quer qualquer detalhe fora dos ajustes, “Um relógio como esse não pode errar a hora, ele serve de guia para as pessoas que todo o momento estão passando por aqui. Então como aqui é alto bate muito vento e os ponteiros acabam saindo do lugar, se chove a atenção tem que ser maior e deixar tudo certo”, explica.
Mesmo com todo o movimento diário, muitas pessoas que passam por ali não sabem as histórias que trouxeram o relógio até a estação, para a maioria o monumento não passa de um simples relógio. “Eu nunca soube de nenhuma história, pra mim ele é um relógio comum, diferente dos outros, mas com a mesma finalidade de outro qualquer” relata a vendedora Dayana Ferreira, 27.
Não é com os mesmos olhos da vendedora que o relojoeiro fala sobre o que enxerga, frente ao monumento, ele se emociona em dizer as diversas histórias que já ouviu e passou junto ao seu falecido avô, de quem herdou o oficio. “Cuidar desse relógio já me trouxe muitas histórias, desde adolescente cuidei disso com meu avô, só posso dizer que é incrível, pra mim nunca vai ser um simples relógio”.
Outras histórias marcaram Fiorelli. “Em 2004 fizeram uma pintura no relógio, ficou muito parecido com a antiga, isso me deixou muito feliz conseguiram resgatar aquela imagem que conhecemos de muito tempo atrás”. O relógio exposto na Estação da luz é visível aos olhos de todos, seja para ver a hora, seja para descobrir qual o seu significado na história, o que importa é que ele está lá e ainda ficará por muito tempo. “Eu espero cuidar dele até quando eu não puder mais. diz, “Não consigo imaginar quem ficaria aqui no meu lugar, faço tudo sozinho e não é fácil”.
Com simpatia e emoção o relojoeiro finaliza dizendo que seu maior orgulho é poder fazer parte da história da Torre do relógio.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

FIEO RECEBE CONSAGRADO PUBLICITÁRIO,ZÉ LUIZ

FIEO RECEBE CONSAGRADO

PUBLICITÁRIO, ZÉ LUIZ




por: Caroline Brito e Eduardo Camargo

 
Acostumado a lidar com os grandes públicos, José Luiz comparece ao UNIFIEO, e a convite, ministra palestra pela segunda vez na semana da comunicação.
Na noite de quinta-feira, 12 de maio, o Centro Universitário FIEO recebeu em seu campus, localizado na Vila Yara, José Luiz Martins, convidado a ministrar palestra na já tradicional “semana da comunicação”. A instituição acostumada a promover eventos voltados aos mais diversos cursos, contou, pela segunda vez, com a presença de José Luiz, publicitário gabaritado e atual diretor de criação da agência Áfrika, e também criador de diversas propagandas, entre elas a da Pepsi Twist, considerada por ele a principal de sua carreira.
O palestrante, em discurso permeado de humor, comentou sobre seu trabalho e também sobre a profissão que envolve não apenas publicitários, mas que engloba toda a área de comunicação. O publicitário falou por mais de duas horas e buscou esclarecer as dúvidas dos mais diversos alunos, dos diferentes cursos do UNIFIEO. Ele buscou destacar os momentos mais importantes de sua carreira, exibindo algumas de suas propagandas mais famosas, que lhe renderam o Cannes, considerado o ‘Oscar’ da propaganda.
Em espaço aberto aos alunos, o publicitário respondeu uma série de questões. Em uma delas, José Luiz fala sobre quais são as maiores dificuldades dos estudantes recém-formados.
“A falta de experiência prática. Muitos alunos saem com uma bagagem acadêmica, mas naturalmente sem experiência. A melhor coisa é procurar um estágio na área escolhida o mais rápido possível e aprender na prática o que a faculdade ensinou na teoria”, afirma.
O palestrante indica ainda os caminhos para que um publicitário possa ter sucesso em sua carreira e que suas ideias se destaquem frente aos seus concorrentes.
“Ela deve ser original, relevante e pertinente ao briefing. Não basta ter só uma ou duas dessas qualidades, precisa das três. Se não for original, não chama a atenção de ninguém. Se não for relevante, chama a atenção, mas não importa para as pessoas. Se não for pertinente ao briefing, não acrescenta nada à marca”, declara José Luiz, que também acredita na necessidade de se criar um personagem e dar vida, alma a ele, para que o produto possa ser bem

divulgado e tenha sucesso garantido, pois segundo ele a publicidade tem que mostrar a personalidade do produto.
Ele comenta também sobre a mídia e as estratégias usadas para se alcançar o público alvo e o cativar, entender a proposta da propaganda e consequentemente do produto.

“Quando se tem uma estratégia bem definida, você deita e rola. Com o comercial da Pepsi nós fomos evoluindo a cada comercial. Evoluímos através do esqueleto. Tenho orgulho de ter feito o diálogo dos ‘limõezinhos’, a Pepsi Twist passou a vender mais do que a Pepsi comum”.

José Luiz Martins encerra sua palestra enfatizando quesitos que , independentemente da profissão que se exerça, são fundamentais e fazem com que o funcionário seja comprometido com seu trabalho e futuramente seja reconhecido.

“Tem dias que você não está bem, mas para trabalhar nisso, não importa o humor. No dia em que você não está legal, você tem que fazer de qualquer jeito, não pode depender da inspiração. Você só vai se tornar importante quando você tiver uma ideia que se destaque. Você tem que se destacar”, encerra.

O Mercado da "Educação"

O mercado da “educação”
O preço abusivo das atividades extra
por: Caroline Brito e Eduardo Camargo
Atualmente o Brasil não é reconhecido mundialmente como um dos países com os mais altos índices de educação básica, pelo contrário, segundo o último ranking realizado e divulgado pela UNESCO, em janeiro deste ano, o Brasil perdeu posições em relação a 2009, de 76º para 88º lugar entre 128 países. O ensino particular tornou-se uma válvula de escape para a precariedade das escolas públicas brasileiras e acaba sendo muito procurado, porém muitas vezes possuí atividades que compõe a média final dos alunos, que estão fora do alcance financeiro dos pais, criando assim um empecilho a mais para se obter uma educação de bom nível.

Em entrevista, Ivani Sartori, diretora do COC, Colégio Osvaldo Cruz, um dos mais famosos e procurados colégios da região de Osasco, fala sobre a importância das escolas particulares e qual seu diferencial na aprendizagem dos alunos: “A escola particular propicia ao aluno um conhecimento amplo. Por possuir aulas mais dinâmicas, proporciona aos estudantes além da informação, a formação necessária”.
 
Ivani Sartori afirma ainda, que as atividades extracurriculares são essenciais para que o aluno tenha uma boa formação, pois para ela essas atividades fazem o estudante compreender melhor os conteúdos, além de ensinar sobre os valores e respeito ao outro. Quanto à valia, cobrada fora da mensalidade, à diretora declara: “Não embutimos valores de viagens na mensalidade do aluno, pois não podemos obrigar o aluno a participar de atividades que ele não tenha condições de pagar”. A entrevistada comenta que há outras possibilidades para o estudante compor sua nota, pois se o mesmo tiver problemas financeiros e não conseguir acompanhar a sala nas atividades propostas, ele realizará outra atividade que venha atingir o ideal dado pela instituição, efetuando passeios mais acessíveis ou pesquisa em biblioteca. Também segundo a diretora, está prevista uma prova para os alunos ingressantes, a fim dos mesmos conseguirem uma bolsa, e ser admitido no COC com uma redução da mensalidade.
 
As dificuldades encontradas no ensino público, que envolvem não apenas a péssima qualidade da maioria das instituições, mas também a violência presente nelas e vários outros aspectos que desqualificam as mesmas, tem feito com que o ensino particular seja cada vez mais requisitado. Segundo Silvana Amorim, autônoma e mãe de quatro filhos, e que pagou escolas particulares para suas filhas por muito tempo, sendo que uma delas estudou em um colégio do gênero da 2ª série ao 3º ano do ensino médio, diz qual é sua visão sobre as atividades extracurriculares: “Não sou muito a favor, além do custo alto, eles não aproveitam para aprender e sim para se divertir”. Apesar da clara insatisfação, quanto algumas das atividades propostas, a mãe declara sobre a qualidade do ensino privado: “Com relação a qualidade estou satisfeita, pois além da carga horária que é proposta durante o ano, a escola proporciona extras diariamente, dando oportunidade de melhor estudo e aprendizado para não ficar com tempo ocioso”, finaliza.