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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Virada Cultural traz apresentação do alto
Grupo “Solas de Vento” conquista olhares em apresentação



    Grupo Solas de Vento em apresentação
Texto: Caroline Brito Foto: Caroline Brito
T
arde de domingo, estação Júlio Prestes, um dos  espaços onde ocorre a Virada Cultural. Pessoas vestidas de todos os jeitos, muita bebida e um movimento enorme para as apresentações dos shows que ocorrem na praça. O cantor Frejat sobe ao palco e canta músicas de Cazuza e Legião Urbana que estão até hoje na boca do povo, entre elas estão “Exagerado”, Por você”e “Ainda é cedo”, canção composta por Renato Russo. Porém ele não é o único a chamar a atenção do público. Um grupo de aerocrobáticos também surpreende a platéia, transformando um simples show num espetáculo a parte. Com danças nos ares o grupo “Solas de Vento” mostra sua arte através da suspensão. Um dos integrantes do grupo fala a respeito da emoção que é participar da “Virada Cultural e também do medo que ele sente toda vez que fica suspenso nas alturas.
O bailarino Ricardo Mendes, 33 participou de outras apresentações durante o mesmo evento e nos conta que essa experiência por qual passa sempre, deve ao seu grande esforço nos ensaios “Faço parte do grupo Solas de Vento há muitos anos e ensaio o ano inteiro para fazer essas apresentações, é difícil e da um baita medo subir ali, depois de um tempo é que acostuma e é só emoção como você pode ver”.
Ricardo conta que o grupo “Solas de Vento” também se apresenta em outros lugares “Nós fazemos apresentações no Sesc, num cabaré que privilegia muito o circo e também em eventos parecidos com esse da Virada. Minha companhia tenta levar tudo para um conteúdo teatral, então a gente cria um espetáculo teatral e usa o circo e a dança como ferramenta”.
A encenação vista durante a “Virada” é realizada com a participação de mais cinco pessoas, que se revezavam para subir e fazer o espetáculo, Ricardo não quis revezar com ninguém, todas as vezes que a suspensão subia ele estava lá em cima, dançando, vibrando e cantando “Eu gosto muito, me emociono muito e as pessoas sempre querem falar comigo, pois elas notam essa minha vontade de fazer a arte no alto, eu gosto e não é a toa que estou há quase 24 horas subindo e descendo sem parar”.
Os artistas só descem da suspensão quando o show encerra. Somaram mais de 50 minutos o tempo em que Ricardo esteve no alto, movimentando-se sem descer para descansar o corpo “Saindo daqui vou direto para uma apresentação no palco do Largo da Batata, que não é um palco de show é só um espetáculo do grupo mesmo”, o bailarino encerra dizendo que se tivesse tempo visitaria as outras atrações da “Virada”, principalmente a Pinacoteca que recebeu milhares de pessoas nesses dois dias de evento e que é a que ele mais tem vontade de visitar.





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